OS ORIXÁS SÃO AS DIVINDADES QUE FAZEM O INTERCAMBIO ENTRE OLWORUN(DEUS) E OS HOMENS. SÃO AS CONSCIENCIAS CÓSMICAS QUE ORGANIZAM OS SERES, REINOS E ELEMENTOS DA NATUREZA..
A relação dos orixás com a natureza revela um culto milenar, alinhado a uma das maiores preocupações do nosso tempo: a preservação do meio ambiente
“Omi kosi, éwè kosi, òrìsà kosi” é um ditado yorubá que significa: “sem água, sem folha, não há orixá”. O culto aos orixás, realizado pelos yorubás, povo oriundo de regiões do Benin e da Nigéria, países da costa oeste africana, deu origem, aqui no Brasil, as religiões afro brasileiras, tai como NAÇÃO E UMBANDA, entre outras...
De acordo com nossa religião, a natureza é um espaço sagrado de comunhão entre o mundo espiritual e o material, deve ser respeitado e bem cuidado.
Esta concepção alinha o culto milenar a uma das maiores preocupações da atualidade: a preservação da biodiversidade.
Longe de serem apenas Mitos da Cultura Africana, os Orixás são na realidade, os Arquétipos do Comportamental Humano sem fronteiras, tão bem descritos e estudados por um dos pais da Psicanálise, Carl Jung. Os que discordaram desta tese foram, o próprio Sigmund Freud, que acabou sendo vítima da sua própria psico-patologia e Reich-Lacan, defensores eméritos dos manicômios-judiciários. Os modernos psicólogos adotaram a psico-genética e a ficha de ADN espiritual (encarnações passadas) tão defendida durante séculos por Babalorixás e Ialorixás da Cultura Afro-Brasileira e por Rabinos hebreus com os chamados DJINS.
Divindades e meio-ambiente estão tão unidos, na visão do afro brasileirismo, que não é possível haver culto sem a presença de elementos naturais, especialmente, folhas.
Precisamos conscientizar Batuqueiros e umbandistas – o chamado “povo de santo” – a adotarem práticas ecológicas em suas oferendas. Usar folhas de mamona ou de bananeira no lugar de pratos de louça, substituir copos e garrafas de plástico ou de vidro por cuias de coco ou bambu, alertar para o perigo de incêndio causado por velas acesas sob as árvores e explicar sobre as áreas de proteção ambiental em que se pode ou não realizar rituais religiosos são alguns exemplos do que podemos fazer.
Forças da natureza os Orixás se fazem perceber em seus espaços e elementos sagrados, como rios, mares, matas, trovão e vento. O respeito ao meio-ambiente, no entanto, é comum às três vertentes. “A nossa religião é ecológica, nossos deuses gostam da água limpa, das folhas sadias, não gostam de poluição”...
PRECISAMOS NOS CONCIENTIZAR DISSO PARA QUE NOSSAS DIVINDADES NOS DEEM SEUS AXÉS POR MAIS MILHARES DE ANOS...
Exú
EXÚ, o senhor do inicio de todas as coisas, do destino das pessoas, dos caminhos.
A segunda feira e regida por ele...laroiê!!!
Exu bom para quem é bom, mal para quem é mal. Darei a você tudo o que me pede, Não somente porque eu posso, mas pra que você entenda o valor de suas decisões. Trago uma cruz tatuada no peito, Não por devoção ao seu Salvador, mas para lhe mostrar que o destino é uma grande encruzilhada, E que só depende de ti o caminho que irá escolher. A sombra é minha morada, Não porque me escondo da luz, pois na penumbra vejo seu lado obscuro, e não deixo que ele se aposse de você. Minhas gargalhadas são para lhe mostrar que passas a vida toda envolto em orgulhos, ambições, mentiras e luxúrias, Mas que desse lado isso de nada valerá; verás que esses vícios se tornarão pesados grilhões e que terá de arrastá-los nesse deserto árido, sem tempo definido....talvez pela eternidade. Seu mundo é uma grande ilusão, Aqui farei você enxergar com os olhos do espírito o que você não quis ver com os olhos da matéria. Só existe uma Lei, criada antes do tempo Não foi eu quem a criou, eu apenas a observo...você e somente você é responsável pelos seus atos. Sou o Guardião, O Juiz, O Executor, O Lado Esquerdo, Seu espelho... Sou Exu.
Ogun
Na religião do batuque, o orixá Ogum é o dono do ferro e de todos os seus derivados, como armas e ferramentas. Também é considerado o senhor da guerra. É esposo de Iansã, que o traiu com Xangô após embebedá-lo com uma bebida denominada atã.
Por ser o dono do "obé" (faca), sem ele não tem como outros orixásserem feitos. Qualquer sacerdote de orixá tem que ter Ogum em seus assentamentos, pois este é o dono do axé das facas. Por ser dono das armas, é invocado para vencer demandas. Pela mesma razão é o protetor dos policiais e dos soldados.
Na Nação Ijexá também são cultuados Ogum Avagã (olode), Ogum Onire e Ogum Adjolá (wari). Este último é um guerreiro guardião que trabalha na beira da água a mando de Oxum, Iemanjá e Oxalá. Ogun Avagã tem seu assentamento junto a Bára e Oyá.
Iansã
"Orixá Oyá como é chamada sua manifestação jovem, é o mesmo Orixá Yansã, em sua forma mais madura. É o primeiro Orixá feminino a ser cultuada na hierarquia Gêge- Ijexá. Está associada aos ventos, raios e tempestades. Muito comum entre os batuqueiros ao se perceber uma forte ventania, dizer-se que a Oyá está “abanando a saia”. Também rege a sexualidade feminina e, por conseguinte, a sedução e as paixões; é a “dona do teto” e da panela, portanto para os batuqueiros, quem tem Oyá nunca fica desabrigado, e nem passa fome. Pelo fato de dominar os Eguns, é sempre invocada quando o problema se trata de uma possível perturbação causada por estes espíritos não evoluídos. Por ser um Orixá diretamente associado a Ogum, é cultuada nos mesmos lugares e em companhia deste Orixá, sendo que aceita melhor suas oferendas, se depositadas junto a uma pitangueira, que é uma árvore consagrada a este Orixá feminino. Suas cores são a combinação do vermelho com o branco, dando ênfase ao vermelho. Seu número é sete, seu dia da semana a Quinta- feira e a Terça-feira por estar também associada a Xangô; seu sincretismo afro-católico é Santa Barbara."
Xangô
Xangô Agodô (idoso) é sincretizado com São Jerônimo, Xangô Aganju (jovem) com São Miguel Arcanjo e Xangô de Ibeji (criança) com Cosme e Damião.
Sua comida preferida é o amalá, seu dia da semana é terça-feira, suas cores são o vermelho e o branco e sua saudação é kao cebeleçile.
Tem uma grande importância pois é para ele que que se toca o aluja, que é um rito muito importante dentro da grande nação.
Orixá da justiça, suas ferramentas são o machado de dois fios e um fio, o livro e a balança.
Xangô teve três esposas: Oxum, Inhansã (ou Oyá) e Obá.
Odé / Otim
Orixas yorubanos da caça e do mato, no batuque, uma das Religioões Afro-brasileiras do Rio Grande do Sul.
Ode é o terceiro filho de Yemanjá com Oxalá senhor da caça e Rei do Ketu o único verdadeiro amor de Oxum, diz uma lenda que odé um dia saiu de casa e ficou preso nas matas de ossanha apesar de sua mãe o ter avisado teimoso foi até as matas e ossanha apaixonado o prendeu lá, yemanja ficou muito triste com a ausência de seu filho e se pôs a chorar então Oxalá deu ordem para Ossanha soltar odé para ver sua mãe, mais por ter passado muiro tempo odé se acostumou em viver nas matas sendo assim visita sua mãe mais mora nas matas
Companheira de Odé, vive no mato em sua companhia, esta Iyabá é pouco cultuada no Brasil, seu culto é mais conservado nas nações de Batuque no Sul do país. é raro encontrar filhos de Otin; é um Orixá feminino que se alimenta de todo tipo de caça, porém seu alimento preferido é a carne de porco.
Ossâe
Nenhuma prosperidade é mais importante que aquela que enriquece o espírito, antes de tudo é preciso fertilizar-nos com a ética para ponderar nossos desejos, sabedoria para saber pedir só aquilo que pudermos carregar e altruísmo para saber repartir o muito ou pouco que vai chegar. Pai Ossãe, divindade de segunda feira, ao lado de Obaara e Obá. Ossãe é o guardião do ouro de Mãe Oxum. Senhor das folhas e das medicina astral....que ele nos cure das dores da alma, e no s ensine a valorizar as coisas verdadeiramente importantes para nossa felicidade plena hoje e amanha...asé
Obá
Orixá feminino muito forte e enérgico. Seus filhos buscam sucesso material com grande avidez e cuidado, para não perderem nada.
Orixá guerreira dança como se estivesse empunhando uma navalha, cortando os males. É muito forte e enérgica, possui entre seu axé o corte, tendo entre seus objetos mágicos a navalha e um facão. Está associada a tudo o que lembre máquinas e movimento, pois é a dona da roda. Uma das esposas de Xangô, divindade das pedras das encostas. Orixá de grande poder e sabedoria. É originária da terra de Takua, onde era filha do rei Obatilia. Apesar de ser um orixá feminino tinha um corpo atlético e musculoso, desafiou alguns orixás masculinos à luta e saiu vitoriosa de vários.
Xapanã
Atotô Aba ô, ele mora no silêncio da morte, mas é em nossas vidas que ele trabalha...Xapanã, o senhor da transformação, da mutação...Ele que governa o dia de quarta feira, retire de nos as dores e sofrimentos oferecidos pelo mundo... Barú Oke omo, ko ilê djam ko ilê djam...omo dja dja ko pa....oséo....asé
Oxum
Ye ye ô!!! Oxum....sonhora dos olhos dágua, dos rios, lagos e cachoeiras, Orixá do ouro, felicidade, amor e beleza...regente deste ano que esta chegando ao fim....
Orixá da riqueza, do ouro e das águas doces. Rege a fecundidade protege o feto e a criança durante a gestação. Mulheres grávidas ou que querem engravidar recorrem a Oxum para que lhe dê proteção.
Qualidades de Oxum no Batuque:
Yemanjá
Divindade das águas salgadas, dos mares e oceanos, Orixá que gera o movimento das águas, Deusa da pérola. Protetora dos pescadores e marinheiros. Senhora dos lares, que traz paz e harmonia para toda a família. Dona do pensamento, por isso é a ela que recorremos para solucionar problemas de depressão e de instabilidade emocional. ::
Oxalá
Pai Oxalá, senhor da paz, do entendimento e da sabedoria, aquele que rege o final de todas as coisas....Que Ele nos abençoe com sua paz...asé...